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Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto...
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.Que me resta, meu Deus?!... morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!Álvares de Azevedo
- Se os meus suspiros pudessem
- Aos teus ouvidos chegar,
- Verias que uma paixão
- Tem poder de assassinar.
- Não são de zelos
- Os meus queixumes,
- Nem de ciúme
- Abrasador;
- São das saudades
- Que me atormentam
- Na dura ausência
- De meu amor.
- trecho da obra "memórias de um sargento de milicias"
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- Me dei um tempo
E saí em busca de mim
Encarei meus defeitos
Me enfrentei face a face
Acertei rumos e passo
Não sou mais barreira pra mim.
Meus fantasmas transformo em palavras
Abrigo-os em versos, dou-lhes espaço
E me liberto da inquietação que me passam... - Maria Cecilia Quadros de Carvalho Silva
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Por que?
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