A algum tempo, ouvi falar de tal profecia. Diziam que o mundo acabaria em 2012. Tudo balela, a verdadeira profecia Maia acaba em 12 de outubro de 4772!
leia o texto abaixo... (se tiver mais paciência que eu)---------------------------------------------------------------
O Calendário Maia
Usamos calendários para marcar os ciclos, e os ciclos compreendem algum processo que tem começo e término, dando início a um novo sistema de ações, em alguma esfera, de algo no Universo que vai ser criado, formado, transformado e transcendido. Isso é o tempo, um processo energético que pode ser longo, exaustivamente eterno, curto, ultra-rápido, hiper-acelerado, veloz a ponto de romper barreiras. Sendo o tempo um veículo de expressão da criação ele obedece a ciclos e ritmos que estão interligados e interrelacionados. Esses ciclos e ritmos são descritos, e acompanhados, à medida em que são organizados em tabelas comparativas e sincrónicas, essas tabelas são os calendários. Mais que um calendário, os Maias possuíam um sistema de calendários circular cujo ciclo completo era de 52 anos solares e que sincronizava dois outros a saber: o calendário Tzolk'in de 260 dias e o calendário Haab de 365 dias e 1/5.
O conceito do tempo
A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham de que tempo e espaço, em verdade, se tratam de uma só coisa e que flui não linearmente, como na convenção europeia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado graficamente por uma espiral. Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro (ou a sua tendência energética) e exercer poder sobre ele.
Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar os seus sacerdotes, tem origem na expressão 'guardião dos dias'.
O conceito do tempo
A grande importância dada pelos maias à medição do tempo decorre da concepção que tinham de que tempo e espaço, em verdade, se tratam de uma só coisa e que flui não linearmente, como na convenção europeia ocidental, mas circularmente, isto é, em ciclos repetitivos. O conceito chama-se Najt e é representado graficamente por uma espiral. Os maias acreditavam que, conhecendo o passado e transportando as ocorrências para idêntico dia do ciclo futuro, os acontecimentos basicamente se repetiriam, podendo-se assim, prever o futuro (ou a sua tendência energética) e exercer poder sobre ele.
Por esta razão, a adivinhação era a mais importante função da religião dos maias. Tanto é assim, que a palavra maia usada para designar os seus sacerdotes, tem origem na expressão 'guardião dos dias'.
O calendário maia com ciclo equivalente a um ano solar era chamado Haab, e tinha ordinariamente 18 meses de 20 dias (mais cinco dias sem nome), seu uso era mais afecto às actividades agrícolas, nomeadamente na prescrição das datas de plantio, colheita, tratos culturais e previsão dos fenómenos meteorológicos. Era o calendário das coisas e das plantas. Já o calendário Tzolk'in que possuía treze meses de vinte dias, com ciclo completo de 260 dias, era usado para as funções religiosas em função do qual se marcavam as cerimónias religiosas, fazia-se a adivinhação das pessoas e encontravam-se as datas propícias para seus actos civis. Assim que nascia uma criança, os maias apresentavam-na aos sacerdotes que, em função do dia do nascimento, adivinhavam a futura personalidade da criança, seus traços marcantes, suas propensões, habilidades e dificuldades, analogamente ao horóscopo mesopotâmico.
O erro Gregoriano
No nosso Calendário Gregoriano é um sistema de marcação de tempo irregular, arbitrário e artificial, não tem nada a ver com nosso processo biológico terrestre, nem lunar e nem solar. Criado a partir do círculo de 360 graus, na Babilónia, passou por várias alterações. No Império Romano, dependendo dos interesses económicos e políticos, o ano poderia ter até 18 meses. Na época do Imperador Numa Pompilo, existia um mês chamado mercedonius, nome que deriva da palavra mercês que significa impostos. Esse mês era o da cobrança de impostos, ele ocorria no começo, no meio, ou no fim do ano de acordo com o que estivesse em questão. Se interessava reduzir o tempo de poder de um imperador, marcava-se o mercedonius e terminava-se o ano, mas se a intenção era prorrogá-lo, adiava-se ao máximo o mercedonius. Foi o Imperador Júlio César que promoveu a reformulação desta confusão, estabelecendo os anos bissextos, e por isso foi criado o mês de Julho para homenageá-lo. Mas mais tarde o imperador Augusto também fez correcções, e como Julho tinha 31 dias, Agosto em homenagem a Augusto, também teria 31 dias.
Com o passar dos anos ninguém questionou o facto dos meses não corresponderem ao que dizem os seus nomes: setembro não é o mês 7, Outubro não é o mês 8, Novembro não é o mês 9, e nem Dezembro é o mês 10. E mais, se forem somados os dias que excedem o dia 28 de cada mês teremos a Décima Terceira Lua que ficou oculta na demarcação do calendário gregoriano. Por exemplo: some quantos dias resultam dos 29, 30 e 31 de todos os meses. 28 dias no total, o mês que existe na sequência das 13 luas de 28 dias, que é um perfeito calendário baseado no ciclo da Lua, corpo celeste que rege toda molécula de água do planeta, a seiva das plantas, as marés, os líquidos orgânicos, o ciclo menstrual das mulheres. Aliás, a palavra mês, tem o mesmo radical de menstruação, exactamente por ser o ciclo menstrual sincronizado com o ciclo da lua. As tradições que cultuam a Deusa têm informações de como o poder feminino tem sido reduzido e manipulado pela alteração de ciclos e ritmos calêndricos.
Origem do calendário Maia
Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, é que acabou por inspirar os Maias na criação dos seus calendários. É pois reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar o calendários com os principais eventos no qual o desenvolvimento da escrita tinha o papel preponderante de registrar tanto as datas como os eventos.
O mês de vinte dias é um tanto mais natural e adequado na cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés.
Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belissimamente decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro. Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estas de função dos sacerdotes e letrados cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.
Se a duração ciclo completo do haab (365 dias + 1/5) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzolk'in (260 dias) corresponde a duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento. Por isto, o haab regia a agricultura e as coisas, e por isto mesmo o tzolk'in regia a vida das pessoas, a partir de seu aniversário, fornecendo-lhes preceitos e presságios.
O calendário Maia
Os índios Maia, da América Central, usavam três calendários: o calendário histórico de Contagem Longa (parecido com o sistema da Data Juliana), o calendário civil Haab e o calendário religioso Tzolkin. Cada calendário estava organizado como uma hierarquia de ciclos de dias de vários comprimentos e não tinham nenhum mecanismo de sincronização com o Sol ou com a Lua. No entanto, o calendário de Contagem Longa e o calendário civil continham ciclos de 360 e 365 dias, respectivamente, correspondendo aproximadamente ao ano solar. Todos os ciclos eram representados por números (e não nomes) e os dias e os ciclos contavam-se a partir de zero (e não de 1, como na maioria dos calendários) o que facilitava a computação de datas.
No calendário histórico de Contagem Longa, a cada ciclo de 20 dias (kin) correspondia um uinal; a cada ciclo de 18 uinal (360 dias) correspondia um tun; a cada ciclo de 20 tun (19,7 anos) correspondia um katun; a cada ciclo de 20 katun (394,3 anos) correspondia um baktun. Uma data era representada pela sequência dos números correspondentes a cada ciclo: baktun . katun . tun . uinal . kin.
A cada ciclo de 20 baktun (7 885 anos) correspondia um pictun; a cada ciclo de 20 pictun (157 704 anos) correspondia um calabtun; a cada ciclo de 20 calabtun (3 154 071 anos) correspondia um kinchiltun; a cada ciclo de 20 kinchiltun (63 081 429 anos - um período curiosamente parecido com o tempo desde o desaparecimento dos dinossauros) correspondia um alautun.
Os Maias acreditavam que no final de cada ciclo pictun o universo era destruído e recreado de novo (o próximo apocalipse dar-se-ia em 12 de Outubro de 4772).
No calendário civil Haab e no calendário religioso Tzolkin não existia número para cada ano; quando acabava o ciclo total de 365 ou 260 dias, começava-se simplesmente um novo. Não é possível converter uma data desses calendários a uma data única de outros calendários. Os Maias especificavam por vezes uma data usando conjuntamente as datas de ambos os calendários; essa data composta só se repetia de 52 em 52 anos.
No calendário civil, havia 18 períodos com nome, de 20 dias cada, seguidos de 5 dias extra (Uayeb) que não se consideravam fazer parte de nenhum período. As datas escreviam-se como o número para o dia (0 a 19 para períodos regulares e 0 a 4 para dias do Uayeb) seguido do nome do período. No calendário religioso Tzolkin, usavam-se dois ciclos em paralelo: um ciclo de 13 dias numerados e um outro de 20 dias, cada um com o seu nome. O número de cada dia ia sempre sendo incrementando até chegar a 13, quando voltava a ser recolocado a 0. A cada novo dia era afixado o nome seguinte no ciclo de 20 nomes. Como 13 não é um divisor de 20, decorre um ciclo de 260 dias até que o calendário se repita.
O erro Gregoriano
No nosso Calendário Gregoriano é um sistema de marcação de tempo irregular, arbitrário e artificial, não tem nada a ver com nosso processo biológico terrestre, nem lunar e nem solar. Criado a partir do círculo de 360 graus, na Babilónia, passou por várias alterações. No Império Romano, dependendo dos interesses económicos e políticos, o ano poderia ter até 18 meses. Na época do Imperador Numa Pompilo, existia um mês chamado mercedonius, nome que deriva da palavra mercês que significa impostos. Esse mês era o da cobrança de impostos, ele ocorria no começo, no meio, ou no fim do ano de acordo com o que estivesse em questão. Se interessava reduzir o tempo de poder de um imperador, marcava-se o mercedonius e terminava-se o ano, mas se a intenção era prorrogá-lo, adiava-se ao máximo o mercedonius. Foi o Imperador Júlio César que promoveu a reformulação desta confusão, estabelecendo os anos bissextos, e por isso foi criado o mês de Julho para homenageá-lo. Mas mais tarde o imperador Augusto também fez correcções, e como Julho tinha 31 dias, Agosto em homenagem a Augusto, também teria 31 dias.
Com o passar dos anos ninguém questionou o facto dos meses não corresponderem ao que dizem os seus nomes: setembro não é o mês 7, Outubro não é o mês 8, Novembro não é o mês 9, e nem Dezembro é o mês 10. E mais, se forem somados os dias que excedem o dia 28 de cada mês teremos a Décima Terceira Lua que ficou oculta na demarcação do calendário gregoriano. Por exemplo: some quantos dias resultam dos 29, 30 e 31 de todos os meses. 28 dias no total, o mês que existe na sequência das 13 luas de 28 dias, que é um perfeito calendário baseado no ciclo da Lua, corpo celeste que rege toda molécula de água do planeta, a seiva das plantas, as marés, os líquidos orgânicos, o ciclo menstrual das mulheres. Aliás, a palavra mês, tem o mesmo radical de menstruação, exactamente por ser o ciclo menstrual sincronizado com o ciclo da lua. As tradições que cultuam a Deusa têm informações de como o poder feminino tem sido reduzido e manipulado pela alteração de ciclos e ritmos calêndricos.
Origem do calendário Maia
Estudiosos defendem que a observação da repetição cíclica das estações do ano e seus eventos climáticos, dos ciclos vegetativos e reprodutivos das plantas e dos animais, sincronizada à repetição do curso dos astros na abóbada celeste, é que acabou por inspirar os Maias na criação dos seus calendários. É pois reconhecido que muito da matemática e astronomia dos maias se desenvolveu sob a necessidade de sistematizar o calendários com os principais eventos no qual o desenvolvimento da escrita tinha o papel preponderante de registrar tanto as datas como os eventos.
O mês de vinte dias é um tanto mais natural e adequado na cultura maia, já que a sua matemática usava a numeração na base vinte, que corresponde à soma dos dedos humanos das mãos e dos pés.
Não é por outra razão que a cada katum (período de 20 anos), data auspiciosa como nossa década, os maias erigiam uma estela, monumento lítico belissimamente decorado, no qual registravam as datas e principais eventos, que poderiam ser interpretados no futuro. Como qualquer outra civilização antiga, os maias sacralizavam os conhecimentos de astronomia, matemática e escrita, sendo estas de função dos sacerdotes e letrados cujos registros se cristalizaram no sistema de calendários, desde muito cedo aperfeiçoados.
Se a duração ciclo completo do haab (365 dias + 1/5) era demarcada ao compasso do ano solar, a duração do ciclo completo do Tzolk'in (260 dias) corresponde a duração de um ciclo biológico humano desde a concepção até o nascimento. Por isto, o haab regia a agricultura e as coisas, e por isto mesmo o tzolk'in regia a vida das pessoas, a partir de seu aniversário, fornecendo-lhes preceitos e presságios.
O calendário Maia
Os índios Maia, da América Central, usavam três calendários: o calendário histórico de Contagem Longa (parecido com o sistema da Data Juliana), o calendário civil Haab e o calendário religioso Tzolkin. Cada calendário estava organizado como uma hierarquia de ciclos de dias de vários comprimentos e não tinham nenhum mecanismo de sincronização com o Sol ou com a Lua. No entanto, o calendário de Contagem Longa e o calendário civil continham ciclos de 360 e 365 dias, respectivamente, correspondendo aproximadamente ao ano solar. Todos os ciclos eram representados por números (e não nomes) e os dias e os ciclos contavam-se a partir de zero (e não de 1, como na maioria dos calendários) o que facilitava a computação de datas.
No calendário histórico de Contagem Longa, a cada ciclo de 20 dias (kin) correspondia um uinal; a cada ciclo de 18 uinal (360 dias) correspondia um tun; a cada ciclo de 20 tun (19,7 anos) correspondia um katun; a cada ciclo de 20 katun (394,3 anos) correspondia um baktun. Uma data era representada pela sequência dos números correspondentes a cada ciclo: baktun . katun . tun . uinal . kin.
A cada ciclo de 20 baktun (7 885 anos) correspondia um pictun; a cada ciclo de 20 pictun (157 704 anos) correspondia um calabtun; a cada ciclo de 20 calabtun (3 154 071 anos) correspondia um kinchiltun; a cada ciclo de 20 kinchiltun (63 081 429 anos - um período curiosamente parecido com o tempo desde o desaparecimento dos dinossauros) correspondia um alautun.
Os Maias acreditavam que no final de cada ciclo pictun o universo era destruído e recreado de novo (o próximo apocalipse dar-se-ia em 12 de Outubro de 4772).
No calendário civil Haab e no calendário religioso Tzolkin não existia número para cada ano; quando acabava o ciclo total de 365 ou 260 dias, começava-se simplesmente um novo. Não é possível converter uma data desses calendários a uma data única de outros calendários. Os Maias especificavam por vezes uma data usando conjuntamente as datas de ambos os calendários; essa data composta só se repetia de 52 em 52 anos.
No calendário civil, havia 18 períodos com nome, de 20 dias cada, seguidos de 5 dias extra (Uayeb) que não se consideravam fazer parte de nenhum período. As datas escreviam-se como o número para o dia (0 a 19 para períodos regulares e 0 a 4 para dias do Uayeb) seguido do nome do período. No calendário religioso Tzolkin, usavam-se dois ciclos em paralelo: um ciclo de 13 dias numerados e um outro de 20 dias, cada um com o seu nome. O número de cada dia ia sempre sendo incrementando até chegar a 13, quando voltava a ser recolocado a 0. A cada novo dia era afixado o nome seguinte no ciclo de 20 nomes. Como 13 não é um divisor de 20, decorre um ciclo de 260 dias até que o calendário se repita.
É... interessante, mas tem um erro fisiológico aí. O Ciclo Menstrual não tem 28 dias não. Posso estar enganado, mas é muito pouco comum um ciclo de 28 dias...
ResponderExcluirÉ incomun, mas existe
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